terça-feira, 15 de novembro de 2022

 Inaugurando a série "Tesouros garimpados nos doramas, hoje trago uma joia vinda direto do dorama que, em si, é um poema. Trata-se de Romance is a bonus book e já perdi a conta de quantas vezes assisti. Como se não bastasse um drama falando do amor pelos livros, temos ainda romances saudáveis, machos desconstruídos ou em processo de desconstrução da masculinidade tóxica, mulheres explodindo em sororidade e não concorrentes, além, é claro!, da história de uma mulher madura, que se recusa a ser a Cinderela salva pelo príncipe encantado. Aliás, ela nem acredita em príncipes encantados e faz questão de dizer: 

"A ideia de ser salva por um príncipe encantado é forçada demais para eu acreditar. Prefiro escrever minha própria história."

Romance is a bonus book é um drama coreano e você pode assistir na Netflix em 16 lindos e comoventes episódios.

Ah, e tem final feliz, siiiiiim!

Por causa de você


Não importa a ventania

Por causa de você 

Eu vou até o fim sem balançar


Embora o mundo tenha carrancas e caretas

Por causa de você

Eu me tornei alguém que consegue sorrir

mesmo quando está sozinho


Obrigada a você

Estou feliz!

Pois pude permanecer firme

mesmo nos dias mais difíceis

(Quero te dar os pensamentos mais belos - Na Tae-joo, 2017, Ed. RHK, South Korea)



domingo, 23 de agosto de 2020

 Já li o livro todo mais de 1 vez, mas meu primeiro contato com Viajantes do Abismo, ou VdA como carinhosamente o chamo, foi um misto de encantamento e choque. Encantamento pela história incrível muito bem escrita, apaixonante e cheia de personagens bem elaborados e intensos. E choque, porque tudo que o livro narra poderia estar acontecendo, aqui na nossa cidade, com nossas famílias tamanha a semelhança com a vida real. Mergulhar nas páginas de VdA é mergulhar numa análise profunda e muito bem feita da alma humana e da capacidade que cada um de nós tem de reagir diante de situações de perigo extremo, onde as escolhas mais simples podem significar perdas insuperáveis. É muito, muito fácil nos identificarmos com a protagonista, Elissa, quando ela dá de cara com a vida sendo cruel e, ainda assim, entender cada atitude, cada escolha que ela faz. Também é impossível não nos identificarmos com cada um dos personagens que fazem parte do universo VdA, sem nos reconhecermos em suas atitudes, certezas, incertezas, medos e decisões. Por isso recomendo a leitura desse livro incrível para todos aqueles e todas aquelas que gostam de literaturas com personagens fortes, intensos, mas ao mesmo tempo possíveis de encontrar na fila do banco, na padaria, numa parada de ônibus, ou até mesmo numa situação que exija muito de cada um de nós, assim como exigiu de cada personagem dessa história.

 Como sou professora de Língua Portuguesa e de Literatura estou acostumada a ler e a usar muitos contos em minhas aulas, e já usei de tudo um pouco. 

Já trabalhei em aula, com meus alunos, contos de autores conhecidos, desconhecidos, usando a escrita como bons exemplos, como exemplos do que não se deve fazer ao nosso bom português, enfim, já perdi a conta, mas não lembro de ter lido um livro inteiro de contos sobre os quais quisesse comentar com minhas amigas, com colegas de profissão, que me despertasse a intenção de usar TODOS em minhas aulas e aproveitar como bons exemplos de como escrever. Verão no fim do mundo fez isso! Desde o primeiro conto até a última página acontece uma empatia intensa com os personagens e com suas histórias narradas, empatia que nos faz querer ser a vizinha, a amiga, a parente só para ter a oportunidade de, nem que seja por alguns segundos, mergulhar nas histórias e viver tudo aquilo sobre o que estamos lendo. 

Desde o primeiro até o último conto o que mais prende à leitura são, sem dúvida, os personagens e seus dramas. Não há nada nas entrelinhas das histórias do livro que não sejam atitudes comuns e até habituais de se ver por aí, já que todas as personagens narradas são verossímeis e possíveis. Não há pontas soltas e todos os enredos se fecham direitinho, embora haja muito espaço para nossa imaginação seguir narrando. 

Enfim, uma leitura gostosa, fluída, e que nos faz querer estar tanto na Reunião Dançante, curtindo o prazer do primeiro amor, quanto sentindo os aromas e sons entrando pelas frestas do apartamento às margens do Sena em Paris, tão concretamente narrados no conto O rio pela janela. Um livro para se ler como se estivesse fazendo um detox mental, uma fuga da realidade lendo sobre a realidade.

domingo, 12 de agosto de 2018

SARAU COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA*


Este texto constitui-se no relato de experiências pedagógicas desenvolvidas nos Saraus Culturais, realizados nos últimos sete anos no Programa de formação de Jovens Aprendizes na Escola Técnica José César de Mesquita. Estes eventos ocorrem durante o período teórico e compreendem as mais diversas expressões artísticas como poesia, dança, música, teatro, fotografia  a partir das escolhas dos jovens. 
Saraus são ferramentas potentes de reflexão e se constituem como um processo de integração destes jovens acerca de suas visões de mundo, incluindo os temas trabalhados pelos Educadores. Tem como objetivo motivá-los a expressar e trabalhar suas subjetividades de diferentes modos, bem como desenvolve um processo de construção de sínteses sobre vivências expressas em forma de arte, que possibilitam visibilidade a variados “discursos”, dando vazão às angústias advindas do cotidiano e anseios de ser sujeito em primeira pessoa, sendo “discursos” compreendidos na perspectiva que sugere uma noção mais ampliada de comunicação através da arte. 
Percebemos o Sarau como referência artística e política orientada para a contestação dos marcos de exclusão impostos às periferias e aos processos de violência interpessoal que são manifestadas, muitas vezes, dentro de casa a partir daqueles que, supostamente, deveriam ser o “porto seguro” e representar proteção. Os saraus realizados na Escola proporcionam um espaço democrático de aprendizado, socialização e descoberta de talentos, sendo um ato de resistência frente ao mundo cada vez mais tecnológico. Os saraus são oportunidades de mostrar habilidades que, em outras circunstâncias, provavelmente, tais jovens não ousariam por timidez. 
O resultado destes encontros é percebido através do aumento da autoestima, do respeito próprio, da confiança, da solidariedade quando estes jovens demonstram outras formas de resistência e muitas vezes se descobrem artistas que não pensavam ser, além disso permitindo democraticamente inclusão e aceitação coletiva de diferentes manifestações artísticas. O Sarau provoca união, é um lugar de encontros entre o velho e o novo, o moderno e o antigo, compartilhados através das vivências coletivas. Isto faz com que a prática do Sarau abra suas portas para o protagonismo de todos os educandos, tanto dos envolvidos nas demonstrações, quanto aos que se propõem a apenas “apreciar o espetáculo”. E é nas apreciações e no “botar a mão na massa” que a arte deixa de ser abstrata e intangível para se tornar palpável e adquire a culturalidade dos envolvidos no seu processo de criação e compartilhamento. 
Assim, a arte, enquanto narrativa e processo de reflexão do cotidiano proporciona rupturas com os modos tradicionais de comunicação, uma vez que provoca a juventude a imprimir “sua marca”. Através da socialização do que é arte para cada um que se percebe o processo de criação coletiva e ao mesmo tempo pessoal. É se reconhecer fazendo parte de algo que proporciona um ato de pertencimento ao coletivo, ao resultado final obtido.
Equipe Pedagógica da Escola Técnica José César de Mesquita - Porto Alegre / RS**

*Artigo publicado na Revista Aprendiz, ano 4, número 4, junho/2018, página 35.
**Angelita Martins, Bárbara Farias, Claudete Souza, Elen Tavares, Janaína Kleinkauf, Joacir Pesente, Marcelo Cavasotto, Marina Andrade, Paulo Thomassim, Rochele Boneti, Vitor Brasil, Wagner Moura. 


domingo, 4 de junho de 2017

Seguir aprendendo sempre ou sobre como vivenciar práticas educativas e pedagógicas num mundo cada vez mais digitalizado.




 Desde que me descobri 
educadora, e até antes também, percebo que tenho uma facilidade muito grande de comunicação com os jovens por gostar, na maioria das vezes, de quase tudo que eles gostam de ler, assistir, ouvir, jogar. Desde quadrinhos até séries e filmes, sempre temos algo para conversar, trocar, comentar, e com estes diálogos e trocas, sempre acaba surgindo uma vontade muito grande de transformar isso em experiência-ação coletiva junto à comunidade onde estes jovens estão inseridos. Como professora de português e literatura sei bem das dificuldades de provocar a curiosidade e/ou o encantamento que envolva estes jovens em leituras, muitas vezes nada atrativas e distantes do "planeta" que a juventude de hoje habita.

Pensando nisso e em todas estas trocas, é que algum tempo atrás tive a ideia e, junto com alguns colegas, criamos um projeto para aplicar em sala de aula com minhas turmas de Ensino Médio, que promovesse o compartilhamento dessas paixões de fãs do mundo nerd/geek.  Trata-se, nada mais e nada menos que montar uma atividade baseada nos grandes encontros mundiais que promovem esse tipo de encontro de todas as "tribos" de fãs, tais como Comic Con e Animextreme, Para quem não sabe, aí vai uma pequena aula de história: 
"Era uma vez ...
 um grupo de fãs e profissionais de quadrinhos que, em 1968, se reuniu em um hotel no que chamaram de “Comicon” (convenção de quadrinhos, em tradução livre), quando inclusive organizaram um “fancy dress contest” (concurso de vestimentas). Nascia ali uma tradição que se espalhou pelo mundo e que evoluiu com o passar do tempo, vindo a incorporar outras áreas além dos quadrinhos. Isso aconteceu em Birmingham, na Inglaterra."  (extraído de A história das comic-cons

...e...

"Num passado distante... 
Mas quem diria que o terceiro maior evento multitemático do Brasil teria nascido de um simples encontro entre amigos? Pois bem, foi assim que Márcio Raphaelli Sironi (foto) e seu sócio Darcy Filho deram início ao que, mais tarde, se tornaria o Animextreme. Tínhamos um grupo de amigos que se reunia aos fins de semana para jogar partidas de RPG e vídeogame. Em uma dessas reuniões surgiu a ideia de locar um espaço onde os jogadores de RPG da região pudessem se encontrar e trocar experiências”, explica Márcio. Também pensavam em montar uma associação voltada a esse público, daí veio a ideia da AFAR, ou Associação de Ficção, Anime e RPG. Em 2008 a sigla se transformou no nome da produtora, que hoje é a responsável pela organização do evento. " (extraído de História do Animextreme).



Quando a ideia foi dada em sala de aula, a "holla" foi enorme, ou seja, a aceitação da gurizada foi total e já, naquele mesmo momento, antes de sequer existir nada além de uma simples ideia, começaram a organizar o processo todo delegando-se tarefas das mais diversas, a fim de que tudo desse certo e se concretizasse.  Por isso criamos um aplicativo, Comic-con na Escola, para que o processo e o aprendizado saia dos limites das paredes e muros da Escola e ganhe um horizonte mais amplo, assim como uma Biblioteca Virtual   para ser alimentada e consultada quando necessário em busca de mais conhecimento e aprendizagem com outras experiências e, também para guardar o material que fosse criado a partir da aplicação do projeto Anime na Escola. 




Hoje em dia, já com o projeto em execução dos primeiros passos, foi necessário expandir a experiência-ação destes e destas jovens, que desde o primeiro momento, compraram a ideia e batalharam para tornar tudo realidade. Pensando nisso é que compartilhamos esta experiência com todos e todas aquel@s que quiserem apreciar, ou até mesmo participar, seja como visitantes, colaborador@s, oficineir@s, ou simplesmente como curios@s dispost@s a descobrir do que essa nossa linda juventude é capaz... 
Sejam bem vind@s!




segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Série Millennium ou A garota que eu queria como melhor amiga




Sabe aquele livro que você ganha e fica lá, no meio dos outros, esperando para ser lido? Pois é, tenho vários desses. A pilha só aumenta e o tempo para ler, que é o bom da brincadeira, anda cada vez mais raro. Foi num desses tempos de leitura não previstos nas duas últimas semanas que peguei a Trilogia Millennium, pois queria algo forte e que me fizesse querer chegar ao fim com o "coração na boca", além do que os lindinhos estavam me abanando e quase que se jogando da prateleira para os meus braços.
Diz o ditado "Cuidado com o que você deseja", e mais uma vez foi isso que consegui. Eita série gostosa de ler!!! As personagens são o que há de melhor exatamente por serem comuns e plausíveis, a ponto de quem lê imaginar que são reais e moram no apartamento ao lado do seu, mas ao mesmo tempo complexas e intensas a ponto de você sonhar com elas e o livro "gruda em você" a ponto de só aceitar se separar dele depois da última página ser lida.
Ah, mas vai ter alguém que vai dizer que já viu os filmes e não precisa ler os livros e blá, blá, blá...Parça, acredite em mim quando digo "sabi di nada, inocenti"! Vi todos os 4, tanto aquele com a maravilhosa Rooney Mara (na minha modesta opinião de fã, a melhor Lisbeth que assisti), quanto o sueco que foi feito em 2009 e exibido como uma minissérie e nenhum deles consegue mostrar 1/10 da profundidade e dos conflitos da história e de cada personagem. Isso sem falar que, apesar do seriado sueco ser superior e muito melhor em conteúdo desenvolvido que o filme, deixou muito a desejar e pecou na terceira parte quando finalizaram a história desvirtuando algumas das melhores qualidades de personagens que, nos livros, não são nada menos que fortes e corajosas. Uma das características da escrita de Stieg Larsson para as personagens femininas é que nenhuma delas é frágil, doce (no sentido de enjoativa, tá?) ou fraca. E nem preciso dizer que minha personagem favorita ever é, sem surpresa alguma, Lisbeth Salander, aquela melhor amiga do título, e o seriado sueco pisa na bola quando esquece disso ou passa de forma superficial no que é o melhor dos livros. Não sou psicóloga e longe de mim querer fazer uma análise mais profunda mas é uma pena a coisa ficar só na superfície dos fatos. Se bem que se deixarmos as "modificações " de lado dá para curtir a história toda de uma forma cheia de adrenalina, acompanhada de um bom balde de pipoca.
Ok, parei por aqui antes que isso vire um panfleto apócrifo cheio de spoilers. Ainda não li A garota na teia da aranha, escrito por David Lagercrantz que traz Salander de volta e que já me juraram que o estilo de seu criador foi mantido fielmente, mas podem crer que neste exato momento essa pessoa aqui está procurando pela web, pelas livrarias e pelos sebos aquele que será o mais novo morador da estante da família e virá para fazer companhia aos outros três moradores antigos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Quem sabe tudo é a Hermione...

Nesses meus poucos anos como educadora acumulei vários questionamentos a respeito do fazer educação. Questionamento sobre o processo em si e, principalmente, sobre métodos de avaliação e aprovação dos alunos em pleno século XXI.
Numa ocasião até chutei o balde ao ler opiniões sobre como melhorar a educação na lua, em Saturno ou num universo paralelo, mas inviável para nossa realidade de sala de aula.
Tudo o que consegui até hoje foi ter mais e mais certeza de que não há mais espaço para educação pequena, encolhida, convencional e conteudista. E o pior de tudo, na minha opinião, é avaliar alunos com as apavorantes provas, que não provam nada a ninguém. Digo e continuo dizendo que, enquanto estivermos dando aulas e avaliando um nome na lista de presenças, seremos nada mais nada menos que meros leitores de nomes em uma lista de presenças.
Enquanto não tivermos consciência de que o nome representa uma PESSOA, que essa pessoa vem de algum lugar, tem sonhos, ideias, vontades, saberes que traz consigo e vai para algum outro lugar, não estaremos sendo educadores, mediadores de conhecimentos. Seremos meras figuras decorativas, arrogantes em nosso próprio mundinho de que somos os sabe-tudo, os donos no conhecimento e quem está sentado em "nossa sala de aula" são apenas sacos vazios que devemos encher com conteúdos e mais conteúdos.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pequena nota sobre tradições, costumes, comemorações, atitudes xenofóbicas e coizital.


Hoje pela manhã, vindo de trem para o trabalho, ouvi uma conversa que era mais ou menos assim:
- A Fulaninha e o Fulaninho foram para a escola, hoje, fantasiados de monstrinhos. Ficaram umas gracinhas, mas não sei pra que as profes inventam isso.
- Verdade, meu! Acho ridículo ficarem comemorando “festa das bruxas” quando isso nem faz parte da nossa história, do nosso povo. Vão aprender a ser peão e prenda e dançar chula que vale mais. Até sambar um carnaval tá valendo. Agora, vir dar uma de metida a cultura americana, não dá, né? Pouca vergonha achar que dá pra adotar costume americano e que todo mundo vai engolir.
- Falou bem certinho. Também acho, mas mudando de assunto, já decidiram onde vai ser comemorado o aniversário do Ciclano?
- Tinha uns quatro lugares e pra não dar briga fizeram votação. Vai ser no Mac da Doutor Flores mesmo. Pertinho do escritório e tem como reservar os lugares. Melhor assim, né? Ninguém briga nem chega atrasado ao trabalho para o turno da tarde. “
Ponto final, pois meus ouvidos começaram a zunir e a parte de mim que não é sociável nem domesticada começou a tentar sair pela garganta. Pensando bem, nem sei se saberia responder a tantas bobagens juntas sem passar algumas horas dando de dedo em tanta xenofobia mal estruturada.
Fiquei pensando nisso a manhã toda e, agora à tarde, ao dar uma xeretada no Facebook vi um post que adorei (e já compartilhei), falando exatamente sobre aqueles que acham que Papai Noel nasceu no Brasil, e que o Coelhinho da Páscoa, antes de virar adulto, se exercitava nos pagos do Rio Grande do Sul.
Aos que torcem o nariz para o Halloween dizendo que isso não faz parte da nossa (leia a palavra "nossa" como se estivesse falando com a boca cheia) cultura, sinto dizer, mas há controvérsias. Se formos levar essas comemorações ao pé da letra teríamos outras festas ditas daqui que não deveriam existir, sendo que vieram com imigrantes de todas as partes do planeta, portanto faziam parte de todas as outras partes do planeta. Sendo assim, teríamos que inventar o Dia do Curupira, Dia da Mula-sem-cabeça, Dia do Boto-cor-de-rosa, entre outros, se quiséssemos comemorar algo nascido exclusivamente aqui (em alguns casos, considerando a opinião das tribos indígenas que lhes deram origem, não esqueçam).
E é por isso que reafirmo: Eu amo ser brasileira e ter a mistura de crenças, raças, cores, cheiros e sabores que meu país tem. E eu amo comemorar o Halloween, que, das festas pagãs, para mim, essa é a mais "fantasticulosa"! E vou continuar amando comemorar o Natal também, por tudo o que ele representa no meu fim de ano. E vou continuar não gostando de carnaval pela aglomeração e o calor (é no verão, né?), exceto pelo feriado que ele proporciona. E vou continuar achando motivo para meus dias serem mais felizes e divertidos, pois de sério e difícil, já me basta assistir os telejornais na TV.

Bom Halloween para você também!